Díli, 18 de dezembro de 2002, o Ministério Público (MP) e a Polícia Nacional dos Serviços de Investigação Criminal (PNSIC) incineraram a matéria básica de droga Carisprodol com uma quantidade de 8 sacos e com o peso de 206.95 quilogramas, no Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV), cujo número do processo é 0075/19 PNSIC.
Antes da incineração, a coordenadora do Gabinete Central do Combate à Corrupção e Criminalidade Organizada (GCCCCO), Dra. Lídia Soares afirmou que “neste momento temos que incinerar ou destruir a matéria básica de droga Carisprodol em duas etapas, a primeira etapa será quatro caixas e a segunda outras quatro caixas”.
A coordenadora acrescentou ainda “antes da incineração tivemos uma linha de coordenação com a Saúde Pública, HNGV e Ambiente, e esta situação ajuda muito as autoridades para não destruir até em Maubara, mas em termos de organização temos que ver e ouvir alguma reclamação da comunidade ligado à saúde pública e ambiente, e antes da incineração já falamos com aqueles que tiveram ligação direta com a referida situação, assim existe uma decisão que não vai dar impacto ao ambiente, depois temos que ver um lugar para o chaminé e já aumentaram 9 metros, então o fumo será expelido por cima, e também de acordo com o parecer da Forensic não contem químico sendo assim não vai dar impacto à saúde quando nos incineramos, usando a máquina”.
No mesmo local, o Procurador titular do processo, Dr. Matias Soares, explicou que “quanto ao processo de apreensão foi realizado em 2019, que o Tribunal decidiu a favor do Estado, então o objectivo da incineração era porque as matérias básicas quando são colocados juntos poderão vir a ser droga, porque através do processo de investigação da polícia que chegou até ao Tribunal que finalmente decidiu a incineração das matérias básicas de droga de nome carisprodol”.
No segundo dia da incineração, participou, a Adjunta do Procurador-Geral da República (APGR), Dra. Remízia de Fátima, na cerimónia do encerramento da referida incineração. Na cerimónia do encerramento a APGR afirmou: “hoje encerramos a cerimónia de incineração das matérias básicas de droga que ontem realizamos, por não haver mais lugar que nos permita fazermos tudo de uma vez, agradeço a equipa que tomou parte neste processo, agradeço a HNGV, Adjunto da PNCIC, Saúde Pública, Direcção do Ambiente, Chefe da Logística do HNGV, Procuradora Titular e Coordenadora do GCCCCO. Uma vez a decisão do tribunal é transitada em julgado, acabou o processo e estamos agora em fase de execução da decisão do tribunal, cujo processo Nuc 0075/95/PNCIC é arquivado porque os objectos contidos nos 8 sacos devem ser todos incinerados”.
Na sequência da incineração das matérias básicas de droga Carisprodol na HNGV, a equipa apanhou as cinzas e foi enterrar em Tibar e todos aqueles que participaram no processo da incineração são da Saúde Pública, Comandante da PNCIC, Director Nacional do HNGV, Director da Logística do HNGV, Meio Ambiente, Procurador titular do processo, Coordenadora do GCCCCO e Oficiais da Justiça, (Média da PGR).